terça-feira, 27 de julho de 2010

biotônico ou biodegradável?

Hoje estava num restaurante com uma amiga e vi uma mulher extremamente magra, como naquelas fotos de reportagens sobre anorexia e transtornos do gênero. Confesso que fiquei um pouco chocada, mesmo com todo o alarde que se faz na mídia com o assunto, mesmo com o tanto de mulher photoshopada que se vê por aí, e mesmo com a neurose em torno da beleza que se fixou na cabeça das últimas gerações.
Braços e pernas tão finos e de aspecto frágil, nunca tinha visto algo assim de verdade.
Você vê desfiles, fotos, mas na real impressiona. E acham tudo tão normal, até bonito...
Conheço pessoas que, por razões físicas e que não tinham absolutamente nada a ver com a anorexia, não conseguiam comer ou comiam muito pouco e com dificuldade. Falo isso porque não sei em que circunstâncias vive esta mulher e o que a definhou, mas não pude deixar de pensar em toda essa obsessão pela vaidade e nas doenças dela decorrentes.
Chato admitir isso, às vezes também acho que passei da conta e quero perder peso, mas passo a policiar as besteiras que como, caminho mais e desencano. Agora, se entupir de estimulantes que tiram o apetite e te deixam frenética, deixar de comer ou, comer compulsivamente e "botar pra fora" para não engordar (nao sei o que é pior), me faz pensar a que ponto a coisa pode chegar.

Devaneio, acabei de lembrar do Biotônico Fontoura, nem sei se ainda existe, mas era algo para fortificar as crianças. Aquela mania de mãe, achar que o filho sempre precisa comer mais. Na contramão da onda get slim. De qualquer forma, forçar a barra, para mais ou menos nunca é saudável.

Mas enfim, cada um sabe onde o calo aperta, como decide cuidar ou maltratar o próprio corpo; ou se isso compensa. Só acho triste e desnecessário.

Bem, vou continuar assistindo à entrevista divertida da Dani Calabresa - sem trocadilhos com o tema do post, please! - que descobri na internet por acaso e comecei a ver ontem (imagina ter um casal de amigos feito ela e o Adnet).

Esse cara do vídeo também já foi parecido com uma uva passa, mas por causa das drogas.
Ainda bem que continua por aí.
Para acalmar essa gente tão histérica, música linda do John Frusciante (ai que momento locutor de rádio brega, "e agora, uma música que vai tocar o seu coração!") ; P
kisses!

p.s.: falam tanto em mulher fruta, porque ainda não cogitaram a mulher-cabide?



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