sábado, 1 de janeiro de 2011

o ano do ET


eu sei, esse post está um pouco atrasado, mas ainda dá tempo de fazer um overview básico do ano.
2010 começou assim, eu, saí lá do meu mundinho e fui para uma terra desconhecida. Claro que no meu mundo tem acesso ao Google (embora muitos e muitos habitantes não façam ideia do que isso possa ser) e eu pude me informar sobre esse lugar para onde eu estava indo. Mesmo assim, você só sabe como é quando chega. Esse novo mundo era absurdamente frio, não tinha praia nem areia, mas muita muita neve. Aos poucos fui conhecendo outros cantos desse planeta tão badalado que é a Terra. Eles tem essas coisas chamadas países e cada um funciona de um jeito, mas basicamente não muda muito. Estilos, músicas, gastronomia, hábitos, tudo diferente, mas no final percebi que os terráqueos são todos praticamente a mesma coisa, embora tratem uns aos outros como se fossem alienígenas. Eu, que vim de tão longe, fui tratando de aprender a língua dessa gente. Um número incontável de idiomas e dialetos, afinal cada país fala de um jeito - ai que coisa complicada! - mas alguns vernáculos já estão sob meu domínio. O suficiente para circular por alguns continentes sem problemas. Que bom, porque esse mundo novo ainda tem tanta coisa a ser descoberta...e 2010 foi um ano incrível!!!

Que venha 2011, ainda mais lindo!


terça-feira, 28 de setembro de 2010

encore et plus

Ai a França....

e a sua desproporcional quantidade de bandeiras nacionais, fazendo frente à uma solitária bandeira da União Européia. Duvida? Em uma volta rápida por Paris, passe por um prédio oficial, qualquer um, e poderá comprovar: são no mínimo três flâmulas tricolores ao lado de uma da UE. Fierté? Em se tratando dos gauleses, sempre, né...

Paris, então, tem até a sua própria síndrome. Procura no Google porque eu não sou o CID-10.

Então, cá estamos nós, de volta ao ponto de partida. Nada mal começar a conhecer a Europa por Paris, mas isso já faz um tempo. Vamos aos fatos. Definitivamente, eles não gostam de falar inglês, mas não se preocupe, porque na primeira viagem já é possível entender bastante coisa. Para alguma coisa a ambição romana serviu. Se você fala alguma alguma língua derivada do Latim , entender as demais não é tão complicado. Mas por favor, nada de arranhar a garganta e fazer biquinho, porque isso passa longe do Francês e faz vergonha. Bem, quanto menor a cidade, mais gentis as pessoas são. Talvez os parisienses não aguentem mais a turistada frequente e, convenhamos, turista pode ser uma criatura bem chata. Souvernis, fotos, lugares, até as poses são clichês. Se esmagar no meio dos japoneses para tirar foto da Monalisa, driblar mais turistas para entrar no elevador da torre Eiffel e por aí vai. Eu que prefiro as rotas mais indies, pago o pato pelos inconvenientes. Relaxa.

Curioso ver em alguns pontos já um pouco afastados de Paris as placas de trânsito que mostram, simplesmente, o desenho de um carro explodindo. 1968 já se foi, mas parece que muita gente continua insatisfeita. E daí? Fogo nos carros burgueses pra protestar. Sutil.

Mas não só por isso. Já ouvi duas versões diferentes dessa história. A primeira, é de que os tais protestos são frequentes em Paris e no final sempre sobra um molotov em cima do carro alheio. Já escutei também que por lá é comum atear fogo nos carros na noite do Reveillon. Dizem que não só os baderneiros, como os próprios donos dos veículos aderem a este ato "quase ecológico" e se aproveitam da situação para receberem o seguro. Lucrativo.

Já estive em Paris em Fevereiro, sem neve mas ainda bem fria, com os galhos secos e adorei. Desta vez era Primavera e como fazia calor na cidade, pude ver se sem a proteção dos casacos os parisienses sabem mesmo comprar roupa. Sim, faz jus ao nick de capital da moda. Um desbunde haha!!

Já que não sou o Amaury Jr., não vou ficar aqui descrevendo cada esquina de Paris. Corta!

Como você escolhe seus roteiros de viagem? Bem, como o imprevisto sempre sai melhor que o planejado e como eu não tenho hotel patrocinador que me obrigue a ficar numa cidade cobrindo a festa do queijomofoquaseestragado, então apenas pegamos o GPS, seguindo só uma regra: cidades pequenas no caminho para a Holanda. Começamos por Chantilly e só por curiosidade, tentamos dar uma olhada no castelo. De brinde, contemplamos um desfile de Ferraris barulhentas. Confesso que carros não me atraem, mas foi no mínimo engraçado, mais de 50 Ferraris, de várias cores e modelos, ordinariamente passando pelas ruas estreitas da cidade num domingo e saimos de lá sem descobrir o porquê. Andando destraída enquanto deletava fotos, do nada me vem uma coisinha linda com óculos de nerd de aro azul, com o nome de David, me perguntar alguma coisa sobre tirar fotos. Quando viram que eu falava espanhol, pediram ao menino que dissesse como si llama, mas o David só queria mesmo me contar, do alto dos seus 5 ou 6 anos, eufórico, o que ele achou das Ferraris. Próxima.

Cidades encantadoras, muito pequenas, em cada uma experimentamos algum pão ou doce local. Nos arredores de Amiens, vários cemitérios em homenagem aos soldados da 1a Guerra. Ao contrário da visão que se tem destes lugares, são memoriais muito bonitos, que mais se assemelham a jardins e que continuam minuciosamente preservados pela própria população local, como uma forma de agradecimento, já que neste local foram travadas importantes batalhas da 1ª GM. Em Albert visitamos um museu da 1a Guerra muito interessante. A princípio, a pequena vitrine de uma instalação simples, com artigos da época e bonecos vestidos com fardas originais. Só pra variar, chegamos em cima da hora, tínhamos 30 min para visitar o museu. Descendo as escadas, saímos num corredor apertado e com odor característico de antiquário. Tudo muito legal. De repente me deparo com uma grade, atrás da qual encontravam-se mais bonecos em tamanho real, ilustrando uma cena típica da guerra, ora jogando cartas, ora com máscara de gás ou cuidando dos feridos. Ao final do corredor, era possível escutar sons de tiros e bombas. Não é que a porta lá no fim, já perto de ir embora, era um corredor de 30m, quase sem luz, com todos os "war sounds" que você pode imaginar, uma espécie de museu live action, com a reprodução do ambiente de guerra. Neste site tem algumas fotos do museu.

http://www.warmuseums.nl/gal/144gal.htm

Riqueza de detalhes.

Às margens do rio Cher (não pude deixar de lembrar DA Cher), encontramos uma cidade linda. Selles sur Cher, muito conhecida pela produção de queijos. Tive a oportunidade de experimentar alguns e, de fato, são maravilhosos. Como toda cidade de interior, tem a sua igrejinha. Perto da hora de fechar, entramos e fomos carinhosamente recebidos por uma senhora chamada Anne, que fez questão que ficassemos mais alguns instantes para ver melhor. Fofa.

França sempre rende história...É isso? É, e um pouco mais também.

Now playing: Stromae. Allors on danse é o primeiro hit desse cantor belga-ruandês, que na verdade se chama Paul van Haver. Tipo Stereo Love, gruda na cabeça e tocou bastante por aqui no "verão", mas é muito boa!








sábado, 25 de setembro de 2010

2010 ainda não acabou...

...mas já tenho meu voto pelo melhor vídeo do ano. Longe daqui ser um daqueles blogs com listinhas cool de melhores e piores. Também não elegi nenhuma aberração de webhit caseiro.

Num dos raros dias em que assisti MTV nessa terra, tive a sorte de me deparar com esse clip aí. Ok, tinta fluorescente e neon podem até ser manjados. Os típicos diálogos de boite (existe?), a falta de senso do dançarino e a música hipnótica, tudo junto, me fizeram acreditar que em 2010 ainda é possível fazer clips criativos (e não me venham com Ladygaguismos, porque com US$ 2 milhões na mão, não faz clip bom quem não quer).

Apesar de estar em alemão, o clip fala por si só. Literalmente, está desenhado para entender.
Mesmo assim, traduzi algumas partes, de uma forma bem genérica (coisa que não faço desde a 7a série), mas por "Nein, Mann!" (em português, "Não, cara!"), vale o trabalhinho.

Pelo menos esse vídeo foi devidamente inserido no blog, ao contrário do post anterior. Isso porque ver algum clip original no You Tube acessando de um pc na Alemanha pode se tornar missão de detetive, já que aqui as gravadoras muitas vezes não permitem que este tipo material seja livremente disponibilizado no site, ou que o video seja incorporado.

Pra terminar, uma dica: assista primeiro e depois leia, pra não estragar a história.



1a garota:
"ei, vamos embora
não tem quase mais nada, estou com dor de cabeça
o Dj só toca eletrônico o tempo todo
nem David Guetta tá rolando mais
vem, vamos pra casa"

refrão
"não, cara
eu não quero ir
quero dançar só mais um pouco
vamos, cara
nem é tão tarde assim
deixa a gente dançar só mais um pouco"

2a garota:
"hey, gatinho
sozinho aqui? igual a mim
também me chamou a atenção
de ver tanto laser
daqui a pouco vão fechar o lugar
eu não estou totalmente cansada
maaaaaas, talvez, se você tiver a fim
minha casa fica a aqui perto
se você quiser, a gente pode continuar dançando lá
quer saber qual é, ou vai pra casa sozinho?"

segurança:
"presta atenção, o lugar já tá fechando
acaba com essa dança
eu quero ir pra casa, o barman quer ir pra casa
e o Dj tá cansado
cai fora agora, pega o teu casaco, pega as suas garotas
e vaza! a gente se vê de novo semana que vem"

"rapaz, minha camisa vai arrebentar daqui a pouco
a gente já fechou
Dj, desliga a música!"



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

onde as feias também tem vez

Devido a razões que renderiam livros, o Rio, desde a sua fundação, não foi necessariamente um ponto de exploração de recursos naturais, ao contrário de muitas vizinhas brasileiras. Porém, como a cidade que por mais tempo sediou a capital da nação, junto à burocratização e o desleixo de uma elite perniciosa que lá se instalou, engolimos hoje todos as mazelas sociais misturadas à beleza que (ainda) resiste. Não fosse pela estupidez portuguesa e a falta de visão de certos governantes durante o século XX, facilmente, seria a cidade mais linda do mundo.

Não posso dizer que sou calejada de viagens, mas com certeza já botei meus pés em alguns lugares interessantes. E hoje, com um certo grau de propriedade, afirmo que tive a sorte de nascer numa cidade lin-da. Maltrada, sim, mas é de fato tudo aquilo que falam e que a gente custa a acreditar enquanto vivencia a loucura que é o Rio.

Impressionante ver que países minúsculos como Holanda e Bélgica, aproveitam seus parcos recursos, seja na irigação por canais ínfimos, aproveitando adequadamente áreas de cultivos ou investindo em educação, tornando lugares frios e sem nenhum apelo visual em cidades encantadoras, frequentadas por turistas do mundo inteiro.

Outro aspecto que me chamou a atenção: Berlin, a capital e maior cidade da Alemanha, tem aproximadamente 3,5 milhões de habitantes, numa área de quase 892 km². O Rio, por sua vez, conta com 6 milhões de sobreviventes, tentando achar espaço dentro de 1.182 km². Basta olhar os mapas e ver que certas cidades tem o mesmo tamanho de certos bairros (isso mesmo, bairros) cariocas. Cada uma dessas cidadezinhas possui sua respectiva prefeitura e administração, incluindo o sistema de transporte pontual e controle rigoroso da região. Claro que a vida não é assim das mais animadas (e não me refiro à adrenalina de não ser assaltado à noite), mas as coisas no geral funcionam e vão muito bem, obrigado. Ainda que se considere as diferenças entre a autonomia municipal no Brasil e na Alemanha, isso renderia uma aula nas Subprefeituras.

Pois é, bom seria se a mais linda fosse melhor cuidada para que a beleza não se esconda de vergonha. Enquanto isso, deveria aprender com as cidades européias: discretas, antigas, simples, luxuosas, algumas reconstruídas pós guerras, mas igualmente charmosas.

Para ilustrar o post, achei que qualquer foto do Rio de Janeiro mostrando as paisagens que todo mundo conhece seria clichê, isso é fácil de encontrar no Google. Preferi o Circo Voador. Para quem vive ou só passa pela cidade, assistir um show no Circo é programa mais que recomendado, quase obrigatório.

Now playing: Bat for Lashes, porque eu preciso ensolarar estes insistentes dias de chuva do outono alemão.
Pobreza de link, mas depois explico porque alguns videos do You Tube aqui não são incorporáveis. aff...

domingo, 15 de agosto de 2010

pequeno dicionário dos falsos amigos

Como disse no último post, essa coisa de associar inglês com alemão não dá certo. Principalmente quando se descobre que certas palavras não são o que parecem...ou seja, os chamados falsos amigos.

A fonte é o meu dicionário de inglês-alemão, de onde fui extraindo essas pérolas por acaso, durante as aulas no curso. Vossa blogueira não está com a mente suja hoje, ela é assim mesmo. Brincadeira!! Mas impossível não pensar nas próximas situações ao se deparar com os significados de certas palavras.

Gift = presente? nãooooo...diz para um alemão que você vai presenteá-lo com um gift...se um americano disser isso então, pode achar que é rixa antiga mal resolvida...o gift que em inglês é um dom, um presente, nesta terra é veneno, com caveirinha e tudo.

After = existe um bar aqui chamado after works, o que inglês te leva a pensar num pós trabalho, happy hour descontraído, mas na língua local poderia servir como indicador das intenções alheias, já que, se a "cavidade anal" works, a galera deve ser bem animadinha...ou seria a organização alemã, que assim denominou a coisa, porque primeiro é o tradicional e o "after" você deixa para depois? Enfim, prefiro não investigar mais a fundo (sem duplo sentido) sobre em que ponto os povos germânicos chegaram à tal conclusão e esta pequena palavra ganhou conotações tão diferentes (ou não) em inglês e alemão.

War = passado do verbo ser. Er war (leia vár e não uár) = ele era. Quem sabe o que é war em inglês, fica aberto a interpretações. Não entrarei neste mérito.

Mal = vez (juntando com o verbete acima...oops!!)

Hell = nunca foi tão encantador, a não ser na língua alemã. É o adjetivo claro, brilhante, límpido...ai que inspirador. O hell que conhecemos em inglês é Hölle em alemão e, pelo menos para mim, remeteu ao hole (buraco), em inglês...hummm, faz sentido.

Ass = daí você pode pensar que devido à origem em comum, inglês e alemão tem coisas parecidas. Porém, como se diz aqui, ne ne ne ne ne!! Olha, às vezes até tem, mas aí mora o perigo. Mais uma vez, tenho medo de pensar como o passado do verbo comer em alemão (essen), se fundiu (sem trocadilhos, again), com o ass inglês! (er aß, que se lê er ass = ele comeu)...de novo essa safadeza lingüística!!

Traum = dream (by the way, trauma é trauma mesmo)

Puff = nosso querido objeto de decoração, coisinha boa, onde você se senta e relaxa. Aqui o conceito seria o mesmo, mas digamos, em outra atmosfera. Entre numa loja com a sua familia e diga que você procura um puff para a sua casa, que seus filhos adoram brincar no puff...como assim, que tipo de pessoa é você??? Puff é bordel, rapaz

Fast = tá rápido? nao, tá "quase"

Konkurs = falência

Handy = caso ainda não fale alemão e queira desenrolar no inglês, não tente ajudar alguém perguntando se a pessoa precisa de uma handy, assim você estará oferecendo seu celular.
Até porque quem diz do you want a handy, como quem diz quer uma mãozinha, uma ajuda, já começou mandando mal no inglês mesmo. Parece que você esta oferecendo outra coisa.

Tripper = "he was a daaaay tripper"...olha que os Beatles já faziam alguns shows aqui antes de se tornarem mega famosos, tem até uma praça dedicada a eles em Hamburg. Mas será que alguém os contou que o "viajante" em inglês aqui signigfica "gonorréia"? (eewwww)

Qual = tortura (medo.)

Million = milhão (ok, óbvio). Daí para bilhão é billione. Nie! Ficar rico aqui demora mais, porque bilhão é Milliarde e trilhão, aí sim, é Billione

Nada como um pouco de cultura aos meus caros leitores. E que agora são mais de 5!! Viva!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

menu> opção de áudio> eu escolhi esse daqui ???

Costumo dizer que minha cabeça parece uma slot machine, aquela máquina muito comum em cassinos, que possui diversas figuras, que vão rodando muito rápido até que todas param e você ganha de acordo com a fileira de figuras que tiver parado na sua vez (algo assim, conheço nada de jogo, nem mesmo me interesso, mas acredito que vocês já tenham entendido o que é). Bem, o que importa é o conceito da máquina, ao qual me levou à esta analogia. Minha mente, por natureza inquieta, gira sons, ideias e imagens, como uma slot machine incansável (ou melhor, "desprogramada"). Quando se trata de música então...
Há dias em que a roletinha para numa canção e ali fica por algumas horas, frases que martelam na cabeça, tendo a ver ou não com o meu momento.

Porém, imaginem isso quando se está aprendendo um novo idioma.
Trabalho diariamente com quatro idiomas diferentes. Agora, com as aulas de alemão, passei a associá-lo ao inglês.
De repente, estou falando espanhol e preciso mudar, falar inglês e logo em seguida, português de novo. Aí o aparato cerebral começa a rodar, enlouquecido, até se dar conta de que agora a conversa é em outra língua e que não posso misturar as palavras.

Exemplo prático:
falo com um amigo em espanhol e, chega uma amiga com quem tenho que falar em inglês. Daí mando aquele, olla!, toda simpática (opa, peraí que ela não fala espanhol, vai lá em opção de áudio e muda agoooora porque é inglês).
Outro exemplo:
uma gringa veio me pedir informação na rua, sobre onde poderia encontrar uma lan house (internet cafe, como aqui se chama, algo realmente não muito fácil de encontrar, dependendo da cidade). Falava inglês e comecei a explicar que ela deveria virar à direita, turn right and in the end of this....(str..str...cacete, como eu fui esquecer a palavra rua em inglês??)
go in this... strasse!!, disse eu
pin!! a roleta parou na opção errada!
pois é, strasse em alemão (na verdade, escreve-se straße), street em inglês, coisas tão simples, mas confundi. O melhor nessa última historia foi um transeunte intrometido que ao ouvir a conversa me solta um STREET bem alto e continua a caminhar tranquilamente. Ai, o perfeccionismo alemão...

E por aí vai...uma hora eu me acostumo com as idiossincrasias de cada língua. Claro, ainda vou aprender um idioma realmente novo, quero descobrir como os bilhões de chineses se entendem com tanto nhuuuun, nhaaaan.

Confuso esse post, eu sei.

De vez em quando postarei aqui os pieces, que são os flashes de algumas coisas que andam tocando no dial mental. Como sempre aleatório.

Cease the day!


"don´t mess my holiday"


"my generation’s for sale
beats a steady job
how much have you got ?
my generation don’t trust no one
it´s hard to blame
not even ourselves
the thing that’s real for us is: fortune and fame
all the rest seems like work"


Fica um tempo fora do Brasil pra você ver...até os mais xiitas deixariam de lado o pop chiclete ou suas bandas from UK para ouvir música nacional. Essa aí então, sem comentários.

terça-feira, 27 de julho de 2010

biotônico ou biodegradável?

Hoje estava num restaurante com uma amiga e vi uma mulher extremamente magra, como naquelas fotos de reportagens sobre anorexia e transtornos do gênero. Confesso que fiquei um pouco chocada, mesmo com todo o alarde que se faz na mídia com o assunto, mesmo com o tanto de mulher photoshopada que se vê por aí, e mesmo com a neurose em torno da beleza que se fixou na cabeça das últimas gerações.
Braços e pernas tão finos e de aspecto frágil, nunca tinha visto algo assim de verdade.
Você vê desfiles, fotos, mas na real impressiona. E acham tudo tão normal, até bonito...
Conheço pessoas que, por razões físicas e que não tinham absolutamente nada a ver com a anorexia, não conseguiam comer ou comiam muito pouco e com dificuldade. Falo isso porque não sei em que circunstâncias vive esta mulher e o que a definhou, mas não pude deixar de pensar em toda essa obsessão pela vaidade e nas doenças dela decorrentes.
Chato admitir isso, às vezes também acho que passei da conta e quero perder peso, mas passo a policiar as besteiras que como, caminho mais e desencano. Agora, se entupir de estimulantes que tiram o apetite e te deixam frenética, deixar de comer ou, comer compulsivamente e "botar pra fora" para não engordar (nao sei o que é pior), me faz pensar a que ponto a coisa pode chegar.

Devaneio, acabei de lembrar do Biotônico Fontoura, nem sei se ainda existe, mas era algo para fortificar as crianças. Aquela mania de mãe, achar que o filho sempre precisa comer mais. Na contramão da onda get slim. De qualquer forma, forçar a barra, para mais ou menos nunca é saudável.

Mas enfim, cada um sabe onde o calo aperta, como decide cuidar ou maltratar o próprio corpo; ou se isso compensa. Só acho triste e desnecessário.

Bem, vou continuar assistindo à entrevista divertida da Dani Calabresa - sem trocadilhos com o tema do post, please! - que descobri na internet por acaso e comecei a ver ontem (imagina ter um casal de amigos feito ela e o Adnet).

Esse cara do vídeo também já foi parecido com uma uva passa, mas por causa das drogas.
Ainda bem que continua por aí.
Para acalmar essa gente tão histérica, música linda do John Frusciante (ai que momento locutor de rádio brega, "e agora, uma música que vai tocar o seu coração!") ; P
kisses!

p.s.: falam tanto em mulher fruta, porque ainda não cogitaram a mulher-cabide?